sexta-feira, setembro 11
Nada além daquilo
terça-feira, agosto 18
Soneto do que há
“Será que eu sei que você é mesmo
tudo aquilo que me faltava?” Nando Reis
Os problemas estão lá
Cá permanece a solução
Andei até perder o calçado
Para encontrar o mais belo pôr-do-sol
Ah! É tão perfeito cada detalhe
Facilmente os confundo com o vento
Meu rosto é tocado num gesto sutil
Cada instante precisa perdurar
No vai e vem das ondas
Sou compelido a acreditar
Que substituo a saudade pelo carinho
Nosso tempo é diferente
Tão intenso é que ela sente
Que a nossa vida é o presente
segunda-feira, agosto 10
O que dizer quando tudo já foi dito.
É incrível como o amor tem seus mistérios. O universo também. O acaso é algo surpreendente. A vida é uma história com tantas opções para optar, ir para a página 12 ou 15? Dormir depois da novela ou depois das 3 horas? Seguir esse caminho ou tentar outro? Voltar naquele instante? Pois é possível revivê-lo.
O tempo muda as coisas. É inevitável e, às vezes, necessário. Sonhos que se desfizeram ao longo da caminhada. E a capa começa a nos envolver até certo dia se transformar em um tremendo casulo. O nome da capa? Possui vários.
É engraçado o cão ser o melhor amigo do homem. Um ser que faz xixi no nosso sapato e fica nos encoxando... ser o nosso melhor amigo... Mas bem, isso também é uma cultura de insegurança. O cão não poderá roubar a minha esposa [pelo menos não a levará p/ jantar e dará presentes, sexo às vezes, enfim...] e não irá tentar me passar pra trás pelos motivos mais egoístas e tolos que há [talvez por um pedaço de osso, mas aí é sobrevivência e na hora da comida vale tudo]. É uma segurança saber disso. Vamos dar a eles o título!
Como já foi dito em vários livros, um deles O Pequeno Príncipe, nos acostumamos a comprar tudo. Pensar na marca. Querer o melhor. Mas e amigos? Há lojas de amigos? E se houvesse, também iríamos querer comprá-los? O mais bonito ou o mais alto? O engraçado ou o inteligente? Que tal todos pela metade do preço? Isso acontece. É o capitalismo. É a lei do mais forte. Somos nós.
Num dia temos tudo organizado na nossa prateleira. Absolutamente tudo planejado. Sabemos o que faremos no dia seguinte e no próximo. Porém, como pode numa noite qualquer e, numa hora qualquer, uma qualquer pessoa mudar tudo isso? Talvez pelo fato de não for qualquer, mas ser a... Não ser mais uma, mas ser a...
Mostrar um novo mundo e novas sensações. Transformar algo imutável e dar vida ao nada. É complicado entender ou planejar algumas coisas quando se está... Sonhando. Não precisamos ver algo para saber que existe. Não precisamos de muitas certezas para crer. Precisamos apenas sentir... Apenas viver [com você].
terça-feira, agosto 4
Vamos?
quinta-feira, julho 30
inCERTO
quinta-feira, julho 23
oqmeT
Dica: Escuta a música Wishlist e toma algo alcoólico para ler (vinho ou whisky). Depois não reclama.
Andamento. Era. Estação. Momento. Ocasião. Período. Temporada. Época. Ou apenas, tempo.
O inexorável tempo. O previsível tempo. Enfim, o tempo. Tão simples e único que é fácil percebê-lo em cada esquina.
Todos crescem ouvindo que o tempo é capaz de modificar sentimentos, objetos, pessoas, paisagens,... Até nossa interpretação e capacidade altera em poucos em dias.
Após esses dias sem escrever, eu mudei. Melhor ou pior, todavia mudei. E você, que está lendo isso, também mudou desde a última vez que leu esse blog. Ah! E daqui uns dias, meses, anos, caso você queira ler, novamente, essa crônica, irá interpretar e encontrar outro sentido. E esse processo se dá ininterruptamente.
A nossa vida está em constante mudança. Amores dados como inacabáveis, terminaram. Amizades que queríamos manter para sempre, acabaram. Os sonhos que mantivemos desde a infância, desfizeram-se. Preciso continuar? É tudo incerto. A verdade é relativa. Tudo é tênue. Nós somos dúbios.
Todavia, não desanime. Esse é o “barato” da vida. Esse alucinógeno que nos mantém vivos. Essa ressaca após cada decepção. Essa dúvida de tudo e todos. Nossa vida não é um livro, o qual, após uma leitura, terá sempre o mesmo final. Bem, vou reformular esse final. Nossa vida é um livro, você acredita?! Pois é, é verdade. Porém, é um livro que possui inúmeras lacunas em inúmeros momentos. Entretanto, são várias opções indefinidas que se alteram a cada instante. Caso tentemos reviver uma emoção, momento ou situação, iremos nos deparar com algo novo. (Você pode ficar com a parte de que a nossa vida não é um livro, eu irei concordar contigo.)
quarta-feira, julho 8
(Autor desconhecido)
Tempo.
Não perderei tempo pensando em sinônimos para tempo. Nosso tempo é curto e não tenho tempo para isso.
O tempo é relativo. Já dizia um tal de Einstein. Terei que concordar com esse rapaz.
O tempo que eu passei com ela. Poderia ter sido uma vida ou mais. Nunca seria o suficiente.
Os pensamentos dedicados a uma única e exclusiva direção. Foram longos naqueles segundos.
Nem o tempo que eu perdi foi perdido. Nada foi perdido. Está tudo lá.
As risadas longas, demoradas, duradouras, lentas, vagarosas, morosas, que nós dávamos. É sempre assim?
Meu relógio estava estragado. Sempre era hora de vê-la.
Ah! Naquela noite... Eu posso jurar que naquele dia, a noite durou muito mais.
Uma viagem longa até ela. Pensei em tanta coisa que eu só pensava nela.
Enquanto eu caminhava, poderia sentir, ao mesmo tempo em que eu contava, cada gota de chuva que caía sobre mim.
O tempo que eu a esperei, foi longo, contudo, não mais longo que... Direi agora.
Virei o rosto por alguns milésimos e quando retornei, eu a vi. Como algo surreal, lá estava ela com um fundo escuro e chuvoso- só lembro isso, depois eu só consegui olhar para a pessoa mais... Deixa pra lá.
Os olhos. Eles eram hipnotizantes. Eu me sentia em queda livre. Eu só queria me ver ali. Eu não sabia se ficava correspondendo o olhar ou se caminhava( olhando-a).
O sorriso. Tão meigo e delicado que ao mesmo tempo era sensual e intrigante. Seu sorriso me embriagava. E cada vez mais eu tinha sede. Queria mais.
O rosto. Apaixonante. Perfeito.
O corpo. Poderia ser qualquer um, mas o dela era o ideal. O que todo garoto sonha. Não tão sexy para ser vulgar e nem tão recatado para ser desinteressante. Charmosa e elegante. Poderia conquistar quem ela quisesse. Poderia dar inveja a qualquer uma. Naquela noite, ele só me chamava.
Eu não sei o que é agora. Não sei uma definição apropriada. Serei sucinto, mas creio que será em vão. Tentarei:
NÃO CONSEGUIA ME AFASTAR DELA.
MIL BORBOLETAS ESTAVAM DENTRO DA MINHA BARRIGA.
MEU CORAÇÃO QUERIA EXPLODIR.
SÓ QUERIA TOCÁ-LA. SENTI-LA.
ELE ESTAVA APAIXONADO- e no futuro, iria amá-la como nunca iria se permitir amar novamente.
Consegui? Espero que tenham entendido.
Sim, essa é uma história e como toda boa história o final se aproxima e é trágico. Busquem um copo de chocolate quente e se preparem.
ÚLTIMO ATO
Ela foi embora. Ela ainda mora na mesma rua que ele. Vai aos mesmos lugares que ele. Mas, a menina da galeria na noite chuvosa foi embora para bem longe. Ele foi embora(“ele” entenda-se como ele mesmo). Ela foi feliz durante a vida inteira. Conseguiu forças para alcançar seus objetivos. Nunca o tirou da cabeça.
The end.
O tempo se arrasta. Às vezes acelerado.
Ele tem tudo. E não a tem.
Tem todo o tempo do mundo. E só queria tê-la por um instante.
(Eu queria ter escrito isso...)
domingo, julho 5
Quando eu morrer, levarei comigo meus vasos
Este é para loucos
quarta-feira, julho 1
Vontades
segunda-feira, junho 29
Não há coesão nem coerência... Nunca há
domingo, junho 28
Preciso dizer alguma coisa?
Relacione os homens e mulheres abaixo
e crie os casais mais prováveis:
1. Jovem batalhadora e ambiciosa
2. Mulher casada em busca de aventuras amorosas
3. Loira do funk
4. Garota nerd
A. Homem rico e bem sucedido
B. Jovem simpático e tímido
C. Rapaz de classe média envolvido com o crime
D. Garoto pobre, mas batalhador
Resposta
1-A; 2-A; 3-A; 4-A
quinta-feira, junho 25
Fa*es OB: * = S ou C
Dedicado - Bia
Bem, sou tantos e em tantos momentos que já não sei quem eu sou. Ao acordar eu uso uma roupa, para dar bom dia é uma outra calça, ao sair de casa já estou com outra camiseta, no trabalho eu já troquei toda a roupa... Houve uma época em que eu me sentia despido.
Tenho tantas faces que ao me olhar no espelho vejo um rosto desconhecido. Eu nunca o vi. As pessoas conhecem um “eu” diferente em cada momento. Não sei em qual “eu” eu estou. Não estou reclamando, todavia, ás vezes sinto falta de mim.
Eu aprendi a esconder a minha tristeza dentro do meu falso bom humor e da mesma forma escondo minha alegria numa tristeza pintada (só quando me convêm). Enfim, com o tempo aprendi tanta coisa que já me esqueci de como eu era no início. É bom viajar, talvez, nessas férias, eu vá [re]lembrar o que eu já fui.
Tenho mil faces em várias personalidades, mas o que me completa eu ainda não [re]encontrei. Tento ser àquele que em um momento foi feliz, mas eu já o esqueci. Tento ressuscitá-lo, mas ele já está lá há tanto tempo... Aonde eu o deixei? Aliás, aonde você me deixou?
domingo, junho 21
Que tal... Deixa pra lá.
sábado, junho 20
Teste!
Eu quero saber o que irei almoçar amanhã. Sei o que eu comi ontem e também sei o que eu estou comendo. E amanhã?
Quando eu for embora, só ficarão as coisas que eu não disse. Os meus medos e receios estarão plantados em cada passo que eu não dei.
Cada beijo que eu te dei se acaba ao acabar cada olhar que em cada instante se acaba. Mas o que acaba?
Tento arquitetar cada frase como se fosse uma parede e eu nunca aprendo... Sempre me esqueço do teto. Adoro ver o céu!
O presente é um presente dado a quem de quem? Se ele for meu, irei dividi-lo com a menina que eu nunca amei. Ah! Nunca houve amor. O futuro se tornará passado logo após ter deixado o presente. Mas o amanhã será hoje ou ontem?
Perco tempo contando as estrelas e esqueço de limpar meu quarto. Meus amigos estão jogados.
Por que eu só vejo o céu? Ele parece tão próximo... O mar está mais perto ainda. Agora eu posso senti-lo molhando meus pés. O avião deveria estar no céu. Deixei p/ dizer que eu a amo quando chegasse a Paris. Agora estou com o rosto molhado e só consigo lembrar duas coisas: o nº do meu avião que é 447 e de que ainda não sei o que irei almoçar amanhã.